Bugatti EB110




Projectado por Paolo Stanzani, o mesmo que criou o Lamborghini Countach ,este italiano lançado em 1992 compartilhava com o Jaguar XJ 220 o título de automóvel mais rápido do mundo. Stanzani aplicou idéias exóticas, como um motor V12 de apenas 3,5 litros, com nada menos que quatro turbocompressores, cinco válvulas por cilindro, transmissão de seis velocidades e tracção integral! Sem dúvida muito inovador para a época. A sigla EB homenageava o fundador da marca, Ettore BS as suas dimensões compactas e a tracção integral deixavam-no bem ágil. Portas que abriam para cima lembravam os Lamborghinis. Mas algumas das suas soluções deram errado: apesar do uso de fibra de carbono, o EB 110 era muito pesado (1.618 kg) e, mesmo com 561 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos, tempo acima do esperado. Além disso, o seu torque era considerado fraco abaixo dos 4.000 Nm. Mas alcançou 341,1 km/h em testes -- sem espelhos retrovisores.
Posteriormente foi lançado o EB 110 SS, versão 150 kg mais leve, em função da introdução de monobloco de fibra de carbono, substituição do aleron e a remoção de vários itens de conforto. Mesmo assim, continuou 300 kg mais pesado que o Mc Laren F1. O seu motor foi aperfeiçoado para render 611 cv.A Bugatti acusada de varias fraudes financeiras, foi fechada em 1994, com 154 unidades do EB 110 vendidas, e depois comprada pela VW. Depois disso já apresentou quatro conceptcars (EB 118, 218, 18/3 Chiron e 18/4), mas não lançou oficialmente nenhum produto para suceder ao lendário EB 110, isto obviamente até ao lançamento do espectacular Veyron 16/4, que foi alvo do primeiro post deste blog.

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