Maserati GranTurismo





A cabaram-se os dias insossos da Maserati. Depois de uma transição “a medo” com modelos como o Coupé, o pontapé na monotonia já tinha sido dado com o Quattroporte, sem dúvida uma das mais belas propostas para quem pretende um carro rápido e pleno de prestígio.E não é, por isso, inocentemente que para o novo desportivo, sucessor do Coupé, a marca do tridente tenha “bebido” alguma inspiração no seu coupé de luxo. Isso verifica-se, sobretudo, na frente, onde se salientam os faróis rasgados (ao contrário dos olhos pequeninos do Quattroporte) e a grelha volumosa que parece querer evocar, com orgulho, os carros de competição dos anos 1950. Destaque, ainda, para o capot volumoso e para o habitáculo bastante puxado para trás, como mandam as regras em matéria de automóveis desportivos. Uma fórmula que permite receber de braços abertos motores poderosos (como é o caso) e alcançar uma distribuição de pesos ideal de 51 por cento no eixo traseiro (tanto mais que é aí que está alojada a caixa de velocidades e o diferencial) e 49 por cento na frente. Acreditamos que o comportamento reflicta, com rigor, esta característica tão importante para um desportivo.A par de tudo isto, o GranTurismo não se esquece da genética Maserati num aspecto muito apreciado pelos clientes: a combinação entre a vocação desportiva, a exclusividade e o requinte a bordo. Além de ganhar ao Coupé importantes centímetros no que refere ao espaço que disponibiliza (mas continua a ser um 2+ “quase” 2), o GranTurismo destaca uma ambiência interior sofisticada, em detalhes como os revestimentos em pele e as aplicações em madeira.Em termos mecânicos o novo Maserati está, igualmente, muito bem servido, já que o motor V8 de 4,2 litros com 405 CV de potência é sinónimo de prestações a condizer.

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